VeriSM Integracão
Itil – Cobit – Kanban – Scrum – Safe – DAD – Lean
Primeiramente é um enorme prazer discutir sobre o universo de atuação dos gerentes de serviço, dos quais eu faço parte. Obrigado pelas excelentes reflexões propostas, e como explicitado pela Claire Agutter, no primeiro webminar sobre VeriSM, falamos sobre Cobit, Itil, Ocm, Siam, Devops. A questão que temos diante de nós é a necessidade de fazer o melhor uso das melhores práticas, respeitando tudo o que já foi construído, e apesar da profusão de frameworks existentes, abraçar o novo que se apresenta a cada dia. Utilizando o que faz sentindo para o momento e objetivos da organização dentro deste cenário disruptivo e de transformação digital.
Verism x Cobit
Como sabemos, o foco do Cobit 5 – que é uma evolução do Cobit 4.1 incluindo a integração do ValIT e RISK IT . É a governança da organização fim-a-fim.
O Cobit tem o foco no “O Quê” deve ser realizado e não no “COMO” dentro das perspectivas de Governança e do Gerenciamento , definindo os processos que devem ser construídos, monitorados e avaliados.
Os habilitadores ( Enablers) propostos para os processos definidos pelo Cobit são genéricos como devem ser dentro da perspectiva proposta. O Cobit procurou um maior alinhamento com as últimas versões da ITIL 2011 por exemplo e padrões do ISO dentre outros, o que é ótimo.
Considere por exemplo o detalhamento dos habilitadores para o processo de gerenciamento de mudança: Tem um forte alinhamento com o ITIL 2011 e ISO 20.000, que são os únicos guias recomendados para o processo BAI06 – Change Management – Enablers. A questão forte aqui é aonde fica o DEVOPS? Uma discussão que está permeando diversos fóruns e faz parte do mundo real. Como fica os processos de Continuous Integration e Continuous Delivery e a forte automação proposta no contexto da gestão de mudanças? Em ambiente de transição como fica Canary Test, Blue and Green, A/B test, as métricas de controle propostas não são adequadas a este cenário. Precisamos endereçar estas necessidades.
Olhando na perspectiva estratégica: O Cobit faz o desdobramento estratégico através do BSC, assim como diversos frameworks, o que é extremamente valioso, mas e como consideramos Hoshin Kanri , Police Deployment ou Gerenciamento pelas Diretrizes neste contexto?
Verism e a gestão de projetos
PMBOK e Prince 2 são os frameworks, que o Cobit sugere como adequados para gestão de projetos, e temos observado o esforço de adaptação as práticas Ágeis, realizadas pelos respectivos institutos, mas muitas novas práticas estão ganhando força no mercado: Scrum, Safe, Less, Dad, Managed Agile, Project Model Canvas, etc. O que vemos, se considerarmos sob a perspectiva ampla do mercado, é um esforço de todos em apresentar uma melhor resposta aos desafios atuais e consequentemente como efeito colateral tem gerado muita confusão e distorção no uso dessas práticas.
Verism e a gestão de processos
Falando em Processos, a própria OMG, já identificou que a inflexibilidade dos processos construídos através do BPMN , não é suficiente para representar a complexidade operacional nas empresas, temos assim mais dois novos modelos Case Management CMMN 1.1 e Decision Management DMN 1.0, para representar cenários de alta complexidade que é a realidade operacional de empresas do mais diversos portes.
O Gartner em sua leitura de tendências futuras. Pontua que o futuro das soluções BPM está em ter maior flexibilidade o que se encaixa em tratar processos com uma abordagem de case management e decision management em conjunto com os modelos atuais.
Considerações finais
Observo, nas implantações de governança e gestão de serviços, a defesa quase que religiosa sobre um framework especifico. O que o VeriSM propõe: Entende-se que a visão de um framework capaz de responder a toda organização não existe no mundo real e muitas vezes ao forçar a implantação de um framework, se cria distorção mais do que adaptação. Os resultados obtidos não são suficientes para garantir a competitividade da organização no momento atual.
Assim o VeriSM propõe que se faça um mesh de melhores práticas e práticas que sejam as mais adequadas para a organização observando as suas características. Fazer a gestão adequada para o momento da organizaçāo, alinhada com o direcionamento estratégico e atendendo as necessidades de compliance como a GDPR. O modelo deve ser “Custom Made”.
Para que isso seja possível temos que pensar em como integrar as melhores práticas para um melhor resultado. Exemplificando: Como integrar ITIL e DevOps? Os melhores forum de discussão abordam esta questão: Gene Kim, autor Phoenix Project e vários outros livros sobre DevOps, é considerado um dos visionários de DevOps pela Forbes. No link abaixo, ele discute sobre este tema com bastante propriedade.
https://www.ca.com/us/rewrite/articles/devops/itil-and-devops-better-together.html
Uma questāo para reflexão: Integração ITIL/DevOps/Cloud/LeanIT?
Então, dentro deste cenário de mudanças muito rápidas, precisamos pensar em como melhor configurar as práticas de gestão de serviços para uma organização, dentro do contexto de negócio que ela atua e considerando a maturidade e o esforço de mudança organizacional exigido. A abordagem integradora e holística do VeriSM vem suprir esta lacuna.
O VeriSM, parte do princípio de que serviço, não é foco apenas da TI ( Embora muitas práticas tenham emergido deste universo), mas de toda a organização e obviamente endereça questões de governança e gestão de serviços, abordando ITSM e ESM (Enterprise Service Management). É um novo framework com a proposta de ser uma “cola” entre os diversos frameworks, incluindo Modelo de Negócio ou modelo Operacional para alguns, Governança, Risco, Segurança e melhores praticas de gestão. Buscando mostrar as práticas de integração que são utilizadas no mundo e que são eficientes e eficazes.
VeriSM, busca tambem trazer a tona a questão de que o mundo mudou e as habilidades (Skills) necessários para um gerente de serviços ou profissional de TI também mudou.
Observe que o VeriSM não confronta diretamente o Cobit, pelo contrário absorve e considera-o como um grande framework de Governança, que deve ser utilizado para as necessidades de Governança, como também não é VeriSM versus ITIL. É um novo modelo de framework, uma proposta de integração que responde as necessidades de gestão de serviços na era da transformação digital.
VeriSM tem o objetivo de mostrar quais frameworks combinam melhor e como isso tem sido aplicado no mundo real. O foco esta no “como”, dentro de uma abordagem prática. Sabemos por resultados alcançados por algumas organizações que as melhores práticas bem articuladas produzem resultados superiores, o VeriSM busca demonstrar isso com casos reais fruto da experiência da comunidade de gerentes de serviços e flexível para abraçar as inovações futuras. Henry Mitzberg, expert em estratégia , define que gerenciamento não é somente ciência, mas experiência e arte.
Links úteis:
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